Veneza - 3 dias
A apenas 2h50m de Milão e a 1h25m de Verona, a famosa cidade sobre as águas, é um dos destinos mais almejado pelos casais apaixonados, e foi nossa preferida sem sombra de dúvida.
Apesar da cidade ser meio sujinha, e alguns canais terem cheiro de esgoto é uma cidade extremamente preparada para receber o turista. Nos restaurantes é comum cardápios em várias linguas, encontramos atendentes que entendiam ou se esforçavam para falar portugues. E todo mundo fala inglês. Muitas lojas e muitos ambulantes. Lá você vê muito chinês em lojas, e africanos com falsificações na rua. Quem não gosta nada dessa invasão são os venezianos. Os chinêses falsificam até as famosas mascaras de veneza, ao invés de usar porcelana, usam gesso ou plásticos e vendem bem mais barato!
Ficamos imaginando a vida de quem mora lá, fazer tudo a pé ou de barco, e quando a água sobe? e quando chove? e pra construir, comprar mercadoria?? claro que pelo acesso a ilha nao ser facil, tudo lá é mais caro até para os moradores. O ônibus lá é um barco tipo vaporeto, você compra o bilhete e ele te leva às paradas por toda a ilha ou para as ilhas vizinhas de Murano e do cemitério. É o transporte mais barato, uns 3 euros. Um bilhete serve para um dia todo.
3 ou 4 dias são o suficiente para conhecer e curtir Veneza. Ficamos num hotel bem centralizado proximo a Piazza San Marco, onde ficam os principais pontos turisticos. Era pequeno e sem elevador, e por um momento achamos ter escolhido mal, mas soubemos que pelo aproveitamento de espaços a maioria é assim.
FOTO: janela do nosso quarto e Piazza San Marco a noite
Chegamos em Veneza de trem (na parte terrestre da ilha) e pegamos um barco para atravessar para a parte central da ilha. Como já era fim de tarde fomos direto procurar o hotel, e nos perdemos com mala e tudo pelas ruelas, até que por sorte vi a placa com o nome do hotel, porque a entrada dele era só uma porta de vidro e se confundia com a porta das lojinhas. O nosso gps do celular nos ajudou muito, mas lá na bagunça de ruas da itália facilmente nos enganava e nos perdia. então a primeira noite se resumiu a um passeio e jantar. O restaurante Trattoria ai Leoncini é muito bom, comemos carpaccio de entrada, e bacalhau de segundo prato com vinho.
Os menus italianos são divididos em entrada (antepasto) que são os frios em geral e sopa, o primeiro prato que são as saladas, risoto ou massas, o segundo prato sao as carnes e a sobremesa. Nos primeiro dias eu achava q tinha que pedir tudo, tipo seguir a ordem do cardápio, mas quando perguntei ao garçom ele disse que podia pedir só um prato. A comida italiana é deliciosa, o melhor são as massas sem dúvida. As carnes achei meio sem sal e como nao tem os mesmo cortes e descriçao que aki, fiquei um pouco perdida. Gostei tambem dos risotos.
Depois do jantar andamos pela Ponte Rialto, que a noite, iluminada é linda e de cima dela a visão dos bares e restaurantes em volta do grande canal também impressiona.
A Ponte di Rialto é de uma beleza extrema, e, assim como a Ponte Vecchio em Florença, funciona não somente como um meio para cruzar o Grande Canal, mas também como uma espécie de shopping center, pois é repleta de lojas. Esta ponte, que é um dos principais pontos turísticos de Veneza.
FOTO:restaurante muito bom/carpaccio de prosciutto divino/Ponte di Rialto a noite
Na manha seguinte fomos desbravar as ruelas de Veneza com o mapa de pontos turísticos que pegamos do hotel. Entramos no museo de história natural, visitamos algumas igrejas, paramos em algumas praças, tiramos muitas fotos, foi mais um reconhecimento de area mesmo. Vimos que fora os museos, os melhores e mais conhecidos pontos turisticos ficam mesmo na piazza San Marco, que decidimos visitar no segundo dia!
De tarde tentamos ir a ilha Murano, famosa pelos seus vidros coloridos, mas chegamos tarde e a fábrica já estava fechada, voltamos e passamos no cemitério San Michele a 20 min de barco de Veneza. O lugar é tão bonito e organizado, com flores, jardins e uma igreja que nem parece o que realmente é.
FOTO:as famosas máscaras de veneza, as verdadeiras na loja, as falsas na barraquinha
FOTO: Canais pequenos (internos) e canais grandes (externos) da cidade.
FOTO: ruas da cidade
FOTO: esqueça a dieta, na itália você DEVE comer
FOTO: Cimitero San Michele
No fim da tarde voltamos do cemitério e fizemos o passeio de gôndola que custa 80 euros, mas cuidado, nosso gondoleiro ofereceu um desconto e prometeu 40min de passeio por 60 euros e passou a perna na gente. levou a gente só num canal grande e entrou nuns canais pequenos feios, nao passou perto de nenhum ponto turistico (como a ponte do suspiro), e deixou a gente num beco longe do hotel, o passeio só durou meros 20min. e ai, como discutir em italiano??? Deixamos pra lá e aprendemos que é melhor pagar mais caro e exigir o passeio completo de 1h.
A gôndola originalmente era um barco de transporte de caixões funerários até o cemitério, por isso são pretas. Só depois cairam no gosto das pessoas e viraram atração turistica.
Vi uma reportagem na tv a cabo sobre a profissão dos gondoleiros. É uma das profissoes mais dificeis do mundo, existe uma escola para isso e se exige a perfeição na hora da prova que define se você pode ou não ter licença para exercer a profissão. Em compensação paga-se muito bem.
FOTO:passeio de gôndola, que começou bem, mas deixou a desejar no final
De noite nos aventuramos em vários bares da cidade até acharmos o Bacaro Jazz, muito bem indicado pelo tripadvisor. O bar é pequeno e tem decoração temática americana. Bandeira americana, quadros divertidos, sutians pendurados no teto (devia ter deixado o meu la!), dvd muito bom rolando e um chopp ótimo! Comemos, claro, prosciutto (presunto cru), uma pizza de salame picante e tomamos muito chopp, cada chopp grande custava 9 euros. Esse dia foi a conta mais cara de toda a viagem, mas valeu a pena. Conhecemos dois casais de ingleses na mesa ao lado, uns amores.
FOTO: melhor saída de veneza, nossos amigos ingleses E o chopp pra segurar com duas mãos
No segundo dia fomos de manha logo cedo para a ilha de Murano, pegamos um vaporetto e atravessamos. Adorei o passeio, deu pra ter uma noção do tamanho das ilhas e gostei mais que da gôndola. O cristal aventurine foi inventado na ilha e, durante algum tempo, Murano chegou a ser o maior produtor de cristal da Europa.
As fábricas de vidro se instalaram lá pelo risco de incendio em Veneza, já que a maioria das construções eram de madeira.
Eu achei Murano mais organizada e mais limpa que Veneza, todas as lojinhas vendem artesanato de vidros e cristais coloridos, em algumas lojinhas você pode ver os artesãos trabalhando e moldando os vidros.
FOTO: MURANO e cristaleiro trabalhando
De tarde voltamos para a Piazza San Marco. Os pontos turisticos de lá são: a Basílica de São Marco, a Campanile (torre que abriga os sinos da basílica), o Palazzo Ducale e a Torre do Relógio. A praça é o centro turistico da cidade e é o local mais lotado de turistas. Entramos apenas na Basilica de San Marco, é enorme por dentro, linda e a vista do terraço externo é a mais bonita que tive de Veneza, ainda mais com o dia ensolarado que vazia. Na Basilica ficam guardados os restos mortais de São Marcos, o Evangelista. Apesar da fila enorme na porta, anda bem rápido e a entrada é gratis. Para subir ao Museu de São Marcos na parte superior e ir no terraço custa EUR 4,00 a entrada.
FOTO: saindo da basilica e Piazza San Marco
FOTO: frente da Basílica e vista do terraço externo na basílica
FOTO: saindo da basilica e Piazza San Marco
A Torre dell´Orologio foi construida no final do sec. XV. Uma lenda conta que após os inventoresterminarem a obra tiveram seus olhos arrancados para que não reproduzissem jamais o projeto. O relógio marca o tempo pelos signos do zodíaco e pelas fases da lua. No alto está a figura do leão alado de San Marco, simbolo da cidade. O sino toca de hora em hora e se escuta de todo lugar na ilha. Pensa que maravilha, nosso hotel pertinho do orologio. A primeira noite foi a mais dificil.
Não visitamos nem a Campanile (torre que abriga os sinos da basílica), nem o Palazzo Ducale. Dizem que a vista de cima da torre é a mais ampla e a mais bonita da cidade e custa 8 euros para subir. Ja o Palazzo é enorme por dentro repleto de pinturas e custa 14 euros a visita.
FOTO:torre Campanile e Palazzo Ducale
FOTO:Torre dell´Orologio e um lado da Piazza San Marco com suas lojas e restaurantes/detalhes azul e dourado , e o leão alado
Não visitamos nem a Campanile (torre que abriga os sinos da basílica), nem o Palazzo Ducale. Dizem que a vista de cima da torre é a mais ampla e a mais bonita da cidade e custa 8 euros para subir. Ja o Palazzo é enorme por dentro repleto de pinturas e custa 14 euros a visita.
FOTO:torre Campanile e Palazzo Ducale
No terceiro dia saimos super cedo para buscar o carro na locadora que fica no bairro chamado Mestre, na parte de Veneza que fica no continente.
FIM
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