Em janeiro deste ano a TAM lançou uma promoção imperdível e como sempre, começamos a pesquisar varias datas e locais viáveis para viajar, e decidimos nos programar para aproveitar o feriado de São João típico aqui do nordeste, em junho!
O valor das passagens para Santiago foi de R$ 850,00 por pessoas, e ainda convencemos um casal de amigos nossos a embarcarem nessa com a gente.
Pesquisamos, nos programamos, reservamos o hotel pelo booking e finalmente o feriado chegou. Saimos de João Pessoa na quinta (20/06) a tarde e chegamos em Santiago na madrugada da sexta, para voltar na segunda a tarde (24/06). Seriam 3 dias e meio bem programados para tentar conhecer o melhor da capital chilena.
Ficamos hospedados no Apart Hotel Serrano Centro, que saiu por R$174,95 a diária do quarto de casal sem café da manhã. Sua localização é excelente, bem central, perto de lanchonetes, metrô, pontos turísticos, lojas, supermercados e farmácias. Deu pra fazer tudo a pé.
Ficamos hospedados no Apart Hotel Serrano Centro, que saiu por R$174,95 a diária do quarto de casal sem café da manhã. Sua localização é excelente, bem central, perto de lanchonetes, metrô, pontos turísticos, lojas, supermercados e farmácias. Deu pra fazer tudo a pé.
A temperatura em junho varia de 0-2 graus a 15-18graus. Achamos bem frio, pegamos uns 12graus de manhã cedo que ia esquentando mais no horário de almoço e esfriando novamente ao fim da tarde. Chegando a 5 a 10 graus a noite. Ainda bem que não ventava.
Achei também que o dia é mais curto porque amanhace tarde e escurece cedo. Pra quem mora na Paraiba e está acostumada com o sol aparecendo as 5h da manhã, acordar as 7h e ver tudo escuro e as ruas vazias é muito estranho.
PRIMEIRO DIA
Achei também que o dia é mais curto porque amanhace tarde e escurece cedo. Pra quem mora na Paraiba e está acostumada com o sol aparecendo as 5h da manhã, acordar as 7h e ver tudo escuro e as ruas vazias é muito estranho.
PRIMEIRO DIA
No nosso primeiro dia, na sexta, acordamos cedo e saímos para tomar café e perambular pela cidade. Achamos que essa é a melhor maneira de descobrir o que a cidade oferece, ver coisas que não estão no mapa e observar as pessoas do lugar. De inicio pensamos em alugar uma bicicleta, mas reparamos que com excessão de alguns parques, o resto de Santiago é pobre em ciclovias, e resolvemos não nos arriscar. Mas se você quiser se aventurar o lugar é esse: http://www.labicicletaverde.com/
Você pode alugar uma bike ou também participar dos tour que eles oferecem. Com certeza se tivessemos mais tempos gostaria de fechar um tour.
Tomamos café numa rede de lanchonetes chamada Dominós próxima ao hotel, achei o lugar meio sebosão porque todos os lanches são feitos ao mesmo tempo, o cara passa os pedidos gritando pro outro na chapa, você ali no balcão vendo tudo a sua frente, mas depois percebi que esse caos todo era muito organizado e fiquei impressionada com a prática e a rapidez deles. O lanche foi bom, mas achei meio carinho quando convertemos. Foram 2 mistos, um café, um suco de laranja e um hot dog por 9.000 pesos (quase 50reais na nossa moeda). Mas como QUEM CONVERTE NÃO SE DIVERTE, tivemos que parar de comparar as moedas por um tempo.
-vista do nosso quarto
- rua do nosso hotel
- nosso café da manhã
Caminhando chegamos a Plaza de Armas, onde a cidade de Santiago começou, e lá se encontram os pontos turisticos: Catedral Metropolitana, estátua de Sao Francisco Xavier, museu de arte sacra, o Correio Central e o Museu Historico Nacional.
- Plaza de Armas
- marco no chão da praça e o monumento em madeira de São Francisco Xavier.
- Catedral ao fundo, correio central e museu, achei lindo o contraste dos prédios antigos com o prédio moderno envidraçado.
Depois de uma tarde caminhando, entramos na catedral e ela é linda, amei o teto pra variar. Me deu uma lembrança saudosa da Itália.
- frente e interior da Catedral
Achei as ruas de Santiago muito movimentadas, tanto de dia quanto de noite. A presença da polícia é constante e não me senti inibida de andar fotografando tudo. Mas como em toda grande cidade, não pode dar bobeira. Vi alguns pedintes e malabares de trânsito. Achei as ruas muito engraçadas pois em alguns locais se misturam com as calçadas e você nem percebe que no local passa carro. Me peguei várias vezes no meio da "rua" , quando via, lá vinha um carro, kkkk!
Outra coisa interessante é notar a quantidade de cães pelas ruas, e são cães bonitos, grandes e mansos, e como eu gosto de animais, achei super fofo, até brinquei com alguns que nos acompanhavam pelo caminho. Eles estão em todos os locais, até lá em cima no Valle Nevado encontramos alguns.
A cidade também é coberta por uma neblina constante, e não pense que é do frio, pois é poluição mesmo, que dificulta a visão da linda Cordilheira dos Andes. Reze para pegar um dia ensolarado, porque além de amenizar o frio, a Cordilheira aparece mais.
Passamos pelo antigo Congresso Nacional, pelo Convento San Francisco, Universidade do Chile, e entramos em mais uma igreja no caminho, a San Francisco, que é o edifício mais antigo da cidade e abriga uma imagem peruana da Virgem Maria. E depois seguimos para uma praça onde fica Academia de Bellas Artes e o Parque Florestal.
- interior de igreja San Francisco e imagem da Virgem Maria
- amigos caninos pelo caminho
- praça e academia de Bellas Artes
O Parque Florestal fica na beira de um pequeno rio e possui uma ciclovia extensa, tanto que a locadora de bicicletas fica logo ali, já no inicio do Bairro Bella Vista.
- Parque Florestal
O bairro Bella Vista é o bairro boêmio de Santiago e por isso caminhando lá durante o dia estranhamos o comércio quase todo fechado. Mas achei linda a arte de rua, os grafites nos muros e portões das casas e comércios, tudo muito colorido, me senti num desenho animado. Neste bairro também se encontra uma das 3 casas do poeta Pablo Neruda, a La Chascona. Infelizmente não achamos a casa e queríamos muito ir ao Cerro San Cristobal, um dos principais pontos turisticos da cidade. É um parque que fica num pedacinho da cordilheira, dentro da cidade, tem um zoológico no meio e no topo uma estatua da Virgen de La Inmaculada. Da pra subir a pé, de bike ou no funicular (trenzinho).
- Bairro Bella Vista
Infelizmente quando chegamos lá ainda não tínhamos trocado nossos reais por pesos e eles não aceitam cartão de credito internacional, achei muito errado mas ninguém mandou não nos previnirmos antes né! Resolvemos então voltar ao centro e conhecer o outro Cerro importante, o Cerro Santa Lucía.
O Cerro Santa Lucía também é um parque montanhoso com uma subida de 70 metros de escada que acaba num mirante com uma vista linda de 360graus da cidade e da cordilheira (se não estiver nublado). A fonte na entrada do cerro foi inspirada na Fontana de Trevi e tem até uma plaquinha explicando que se deve jogar moedinhas na fonte e tals, mas ela estava seca. O parque é muito bonito, a vista também, havia muitas pessoas por lá mas achei que podia ser um pouco mais bem cuidado pelo fato de ser um local turistico.
- entrada do parque e fonte inspirada na italiana fontana de trevi
- primeira parada
- subindo e fazendo amizades
- um lado do parque e a vista da cidade
- Cerro de Santa Lucía
Almoçamos em seguida no Mercado Central, que eu achei pequeno comparado ao de São Paulo. São poucas barracas vendendo frutas, frutos do mar e bebidas, e a maior parte do espaço é tomada de restaurantes e os garçons são extremamente insistentes, para não dizer chatos. Sua simpatia é na verdade esperteza em cima dos turistas para empurrar o prato mais caro do cardápio : A Centolla.
Pois é, um prato desse carangueijo gigante para duas pessoas custa em média R$250,00.
Como nós ficamos com medo de gastar tanto e acabar não gostando, preferimos um prato tipo petisco, só com as patolas da centolla no alho e óleo, que custou 12.950 pesos (R$62,00). Realmente a centolla não decepcionou, é uma delicia. Provei também o pisco sour, uma bebida famosa de lá.
O restaurante escolhido por nós foi o maior e mais conhecido do local, o Donde Augusto.
DICA: o preço dos vinhos nas barracas é bom mas no supermercado é ainda melhor, se você tiver a oportunidade de ir a um.
- Centolla
- pisco sour e patolas de centolla
- cardápio e restaurante Donde Augusto
- uma voltinha no mercado
Encerramos o fim de tarde no Palácio de La Moneda, onde é a sede da Presidência da Republica do Chile hoje. Antigamente era a Casa da Moeda chilena e agora restou o museu sobre sua historia. Não conseguimos entrar porque o presidente estava lá e só entravam excursões de colégio ou grupos de turismo.
- la Moneda
Assim como na Inglaterra e no Vaticano , aqui também existe a troca da guarda, que é feita em dias alternados, veja o calendário deste ano.
A noite nossos amigos chegaram e saímos para jantar no Patio BellaVista, um complexo de restaurantes, bares e lojas ao ar livre, achei o lugar super moderninho e agradável, gente bonita e o bar que escolhemos, o Back Stage, tocava uma banda muito boa.
Preços do Back Stage: pizza de 1m e meio p/4 - U$ 31 (R$72)
Pisco sour chileno U$6 (R$14)
Agua mineral U$3 (R$7)
cervejas long neck e chopps U$ 4 a U$ 8 (R$ 9 a R$18)
Foi uma noite regada a chopp, pisco sour, pizza e boa musica. Com direito até a pedido de casamento do nosso amigo Felipe a Luciana.... Um ótimo começo para um primeiro dia de viagem!
Resolvemos logo cedo que seria mais vantagem alugar um carro para fazer os passeios fora de Santiago pois as vans que fazem esses passeios cobram muito caro, em media R$100 por pessoa a cada passeio. Então nós 4 gastaríamos 400 por dia.
O aluguel do carro + GPS foi R$ 196,80 o dia, o tanque cheio para rodar 2 dias foi R$250 e o estacionamento do hotel por dois dias foi R$50. A economia ao todo não foi grande coisa, mas só de termos a liberdade de ir e vir a hora que quiser sem depender de horário de grandes grupos de excursão já valeu a pena. Li em muitos sites e blogs que subir ao Valle Nevado de carro por conta própria era muito perigoso, mas entre uma van cheia de gente com um motorista que não conheço e um carro com 4 pessoas e meu marido dirigindo, achei que o perigo era o mesmo pra qualquer opção. Então fomos lá!!!
Graças ao GPS louco que veio no carro, nos perdemos muito até chegar ao Valle Nevado, então sugiro que viaje com um bom plano 3G para usar o GOOGLE MAPS que é bem melhor!
Graças ao GPS louco que veio no carro, nos perdemos muito até chegar ao Valle Nevado, então sugiro que viaje com um bom plano 3G para usar o GOOGLE MAPS que é bem melhor!
Subimos a montanha e realmente são muitas curvas bem fechadas e achei pouca proteção nas laterais. Ficar olhando pelas beiradas me deu muuuuito medo, e ver homenagens no caminho a pessoas que morreram por ali não é nada motivador para a subida!
Mas quando a neve começa a aparecer, você esquece tudoooooo! Eu já tinha visto neve no chão mas caindo do céu, é outra emoção!
- subida bem medonha
- a felicidade de ver a neve supera o frio
Para subir você precisa de correntes nos pneus e os chilenos, muito espertos, fizeram disso uma máfia. Primeiro tem uma parada no inicio da subida onde você aluga as correntes (R$50) e aprende como coloca-las se for preciso, se tiver neve (e claro que tinha). Quando você chega mais ou menos no meio da subida tem uma parada para colocar as correntes e uns caras cobrando pelo serviço (R$30). Nós até tentamos colocar mas não conseguimos e tivemos que pagar, e mais, na nossa corrente faltava um elástico para prender no pneu e ainda cobraram R$10 por um pedaço de arame para substituir o elástico.
- nós bem que tentamos
Devagar e sempre continuamos até chegar a estação de esqui, onde estacionamos o carro e alugamos roupas especiais como calças, botas e luvas. Graças a dica de um rapaz que conhecemos no hotel, levamos nossa comidinha, pães doces, sanduíches, biscoito e água, porque a comida lá em cima é caríssima.
Preços: Luva 4.000pesos (R$20). Calça 7.500pesos (R$37,50), Bota 5500pesos (R$27,50).
Subida de teleférico para a primeira estação custou 20.000 pesos (R$100).
- subida para a primeira pista de esqui
Chegando lá em cima foi só festa, todo mundo empolgado porque estava nevando muito. Rolou guerra de neve, anjinho na neve e até tentativa de um boneco de neve. Fora o cansaço, porque qualquer esforço lá em cima lhe falta o ar, conseguimos ficar um bom tempo ao ar livre. Entrei na lanchonete umas 3 vezes para me aquecer quando já não sentia as pontas dos pés hehehehe.....Eu particularmente acho o frio muito sofrimento, mas a experiência foi válida, e indico para todo mundo que quer ao menos ver neve uma vez na vida!! Se você prestar atenção nas fotos vai ver a cara de crianças felizes e vai entender!
- guerra de neveeee....tadinha da Lu!!
- tirando onda
- uma pausa pra um cafézinho pra esquentar
- voltando a ser criança
A tarde foi caindo e a neve também, até que resolvemos ir embora e quando vi o tanto de neve que tinha coberto os carros fiquei um pouco preocupada com a descida da volta. E realmente o carro escorregou um pouco, o que segurou foi a a corrente, UFA, QUE MEDÃO!!! O motorista tem mesmo que se garantir....
- voltando morro abaixo
Antes de voltar para o hotel lanchamos num posto de gasolina próximo a entrada do Valle Nevado, com lanches junk food deliciosos e baratos, comi um hot dog deliiiiiicia!
Depois de um breve descanso no hotel saimos para tentar pegar uma noitada em Santiago. Retornamos ao bairro boêmio de Bella Vista. Primeiro paramos para tomar uns drinks numa casa de salsa que nos foi recomendada, a Malecón de la Habana. Como estava cedo, ainda estava vazio, mas conseguimos ver um casal dançando, é muito bonito!!
Depois passamos novamente pelo Patio BellaVista para jantar. Comi sushi e achei muito interessante o fato deles usarem abacate em muitos pratos lá. Já tinha notado nos lanches, como molho, e agora no sushi também, e não ficou ruim não!!!
-Malecón de la Habana, casa de salsa
- sushi, abacate e pisco sour, ótima combinação no Patio BellaVista
Encerramos a noite entrando em um bar meio trash chamado Mito Urbano, que estava tocando musica de boate, achei o ambiente escuro e o povo estranho. Tenho certeza que o bairro Bella Vista, por ser na área central da cidade, é muito frequentado pelo público universitário, que gosta sentar nas mesas das ruas e beber a um preço barato sem ligar muito para a qualidade do lugar. Outros bairros mais elitizados como Las Condes, Vitacura, Providencia e Parque Arauco, que não chegamos a conhecer, devem ter baladas muito mais legais. Mas nossa noite valeu pra dançar e dar risadas. A cerveja long neck custava 7,000pesos (R$35).
TERCEIRO DIA
O domingão amanheceu com sol e o dia estava perfeito para os passeios que programamos: Viña del Mar e Valparaiso. O caminho até o litoral é lindo, a vegetação bem verdinha, vinhedos na beira da estrada, tuneis intermináveis e poucos postos de gasolina. A pista muito bem conservada e com 2 pedagios *1.250pesos (R$ 6,00)cada. Paga na ida e na volta.
- saindo de Santiago
- pé na estrada
Como não saimos cedo de Santiago, achei melhor começar por Viña del Mar, por ser a cidade de praia. Geralmente as pessoas vão a Valparaiso primeiro por ser antes de Viña.
Já ao entrar em Viña senti o ar mais leve de cidades litorâneas, não só porque sou apaixonada pelo mar (e agora conheceria mais um oceano, o Pacifico), mas acho que as pessoas que vivem próximas a ele são mais alegres e de bem com a vida!! Chega de filosofar e vamos ao que interessa né....
Nossa primeira parada foi no Cassino, que também é hotel e fica na beira-mar. Não acho tanta graça assim em cassinos e também não gosto de apostas, só joguei em caça níquel quando era criança porque adorava puxar a manivela e ver os desenhos girando. Agora é tudo computadorizado e com botões, acho que perdeu ainda mais a graça!
-frente do cassino
- atrás do cassino, a parte do hotel.
- calçadinha em frente ao cassino e fazendo pose de jogadora kkkk
Segunda parada: o Relógio. É bonito, mas não é nenhuma novidade, pois quem já foi a Gramado, Poço de Caldas ou Garanhuns viu algum até mais bonito que esse (eu nunca fui, então esse valeu). A praça onde fica o relógio estava cheia de turistas e chegando mais ônibus, foi uma foto disputada e com muito cuidado pra não sair ninguém a mais no enquadramento kkkkk...Achei lindo também umas árvores com raízes externas enormes ao redor da praça. Logo do outro lado da rua, em frente, há um estacionamento e abaixo, a areia da praia e o Oceano Pacifico azulzinho. Na areia varias pessoas se esquentando ao sol e casais namorando em frente ao mar. E mesmo com a água sendo super gelada ainda vimos uns dois caras (malucos!!!), com roupas especiais, nadando.
-O Relógio e uma das arvores grandes
- a praia linda, o azul do Pacifico (tive que tocar pra ver o quanto estava frio) e a parede de pedra com flores que nunca vi.
- a encantadora orla de Viña del Mar
Estacionamos o carro e o guardador muito simpático nos levou a um bom restaurante próximo dali, o Torito Viña, um restaurante pequeno e super charmoso que me lembrou as pequenas trattorias italianas.
Segundo o garçom, os melhores pratos eram de frutos do mar. E para aproveitar bem nosso almoço as 3h da tarde desfrutamos de um bom vinho da famosa vinícola chilena Concha Y Toro, o já conhecido por nós Casillero del Diablo (10.900 pesos *R$54,50).
A entrada de todo restaurante do chile, assim como na Argentina são pães com molhinhos apimentados, então cuidado para não se empanturrar antes do prato principal.
- o restaurante e a entrada
Nosso primeiro pedido foi um prato chamado Tenedor Marino (9.800 pesos *R$ 49), um tira gosto de variados frutos do mar, cada conchinha do prato tinha camarão, ostra, mexilhão e peixe coberto com queijo, DELICIA!!! Meu prato foi o Paila Marina ( 6.900 pesos *R$ 34,50), uma especie de ensopado de carangueijo, mas com um carangueijo tipo a centolla chilena, gostei muito mas senti falta de acompanhamentos, como um arroz ou batata, mas é comum nesses países o prato vir sozinho.
Meu amigo pediu um prato muito bom de carne com legumes. E vi uma mesa que pediu Parrilhada p/ 4, é uma mistura de carnes tipo churrasco mas que só acompanha batatas, também achei uma boa opção.
- nossos pedidos
Seguimos de barriga cheia para Valparaiso, que é a cidade portuária vizinha a Viña. Tínhamos pouco tempo até anoitecer e resolvemos dar uma volta de carro pela cidade e visitar somente uma das casas de Pablo Neruda, já que não vimos a de Santiago. A casa de Valparaiso se chama La Sebastiana e fica na parte alta da cidade, com uma vista privilegiada para o porto. Hoje é um museu sobre as obras do poeta.
Descendo a rua há uma pequena praça com estatuas e uma feirinha, onde compramos lembrancinha, e descendo mais você encontra diversas ruas e ruelas cheias de artes, como muros e postes pintados, esculturas, casas com arquiteturas diferentes, enfim obras-primas ao ar livre. Eu gostaria de ter conhecido mais, talvez passado uma noite por lá. Me disseram que a vida noturna em Valparaiso respira boemia e deve ser agitada. Se um dia voltar ao Chile gastarei uma dormida em Viña e outra em Valparaiso com certeza.
- arte em todos os becos
Na volta fomos direto para um shopping em Las Condes para jantar e ver se os preços do Chile são melhores que os daqui. A maioria das lojas estava como aqui quando convertíamos mas a grande surpresa da noite foi a loja ELLUS, que é uma marca brasileira mas que em Santiago custa metade do valor vendido aqui no Brasil. Que raiva que dá né!!! Tudo culpa dos impostos que pagamos, um absurdo!!!!. Meu marido gosta muito da marca e já tinha comprado em São Paulo e pelo site da loja por ser mais em conta que aqui em João Pessoa, mas lá no Chile ele fez a festa, afinal uma compra que seria quase mil reais no Brasil, lá não chegou a 500 reais. Tá aí uma DICA de OURO!!!!
QUARTO E ULTIMO DIA
Acordamos cedo e descemos para a estação de metro na esquina do hotel para usar o telefone de uma loja de cabines para ligação e aproveitamos para tomar café na padaria Castaño também no metrô que é uma delicia. Muitas guloseimas e um ótimo espresso.
- lojinha tipo lan house com acesso a net e cabines para ligação
A intensão era conhecer o Cerro de San Cristobal, pois era só o que faltava, mas entrei na net e descobri para meu azar que o parque é fechado nas segundas de manhã. Fiquei muito triste! Confira o site para programar sua ida: http://www.parquemet.cl/
Nada melhor para animar uma mulher que compras!!! Isso mesmo, batemos pernas pelo centro todo em lojas como Falabella, Paris e Ripley, que são lojas de departamentos enormes que agradam tanto mulheres (roupas, maquiagem, cosméticos, perfumes, coisas para casa e decoração) quanto homens (com seus eletroeletronicos). Vale a pena conferir porque algumas coisas são bem mais baratas com preços comparáveis a Miami. Também tem muita loja de couro, bolsas e sapatos no precinho!
Outra coisa importante foi a compra dos vinhos chilenos e de garrafas de pisco sour no supermercado. Bem mais baratooooo!!!
Lanchei meu ultimo hot dog chileno e fui para o hotel pegar as malas e ir ao aeroporto!
FIM
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